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Manejo, captura de carbono e ESG: construção civil e sustentabilidade tornaram-se inseparáveis

Felipe Albertoni

Já fazem alguns anos que a Morada Eco, juntamente com nossos parceiros e fornecedores comprometidos com a preservação do meio ambiente, vêm antecipando uma guinada inevitável na construção civil: a priorização da sustentabilidade e do uso de materiais limpos, renováveis e que geram poucos resíduos poluentes nos projetos.


Pois esta virada não só já está ocorrendo como a cada semana pipocam novas tendências, iniciativas e novidades que contribuem para um mundo melhor – e abaixo nós reunimos algumas que foram apresentadas recentemente pelo Instituto Green Building Brasil. Confira:


A aliança entre cidades e o manejo florestal sustentável


Muitas cidades compram grandes quantidades de madeira para utilizar em reparos estruturais, edificações e em outros projetos. Para certificar-se de que cada régua ou peça de madeira que adquire tem origem comprovada e é rastreável, Amsterdam firmou uma parceria com os administradores de uma floresta manejada de forma sustentável no Suriname, América do Sul.

Amsterdam, cidade mais famosa dos Países Baixos | Imagem: Pixabay.


A aliança foi estabelecida graças ao Cities4Forests, organização com mais de 80 cidades globais que busca tornar a indústria da construção mais sustentável. Co-fundador do grupo, o arquiteto canadense Scott Francisco explica: “Se as cidades importam materiais insustentáveis, elas estão importando essencialmente desmatamento”.


Arranha-céus que capturam carbono


Contabilizando aproximadamente 6 mil arranha-céus, Nova York apresenta um dado peculiar: a maior parte da emissão de gases do efeito estufa na cidade vem dos edifícios, e não de automóveis e outras fontes. Todo ano, as caldeiras e aquecedores dos edifícios emitem 17 milhões de toneladas de CO₂.

Nova York, cidade-símbolo dos Estados Unidos | Imagem: Pixabay.


Com a aprovação de uma lei que aplicará multas cada vez mais pesadas aos imóveis ineficientes, a solução pode estar em inventos como a plataforma residencial de captura de carbono - que limpa a caldeira e liquefaz o dióxido de carbono, posteriormente armazenando-o em tanques seguros. O arranha-céu Grand Tier já conta com uma plataforma e outros 5 edifícios devem recebê-la em breve.


Mercado imobiliário investe pesado no ESG


O conceito ESG de responsabilidade ambiental, social e de governança está dominando todo os segmentos de negócios – e o mercado imobiliário não foge à regra. Pelo contrário: o setor vem recebendo grandes investimentos em construções sustentáveis e em ativos imobiliários ecologicamente corretos.

Complexo com painéis de energia solar | Imagem: Pixabay.


Na prática, investir em ESG tornou-se mais seguro porque os custos operacionais são menores, os materiais utilizados são mais eficientes e o risco de litígios ou problemas com a legislação são praticamente nulos. Asso, um ativo imobiliário que recebe certificação reconhecida (LEED, AQUA, EDGE, etc.) aumenta instantaneamente seu valor e sua receita.


 
 
 

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